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VAMOS DEIXAR DE EMBROMAÇÃO? NINGUÉM BOTA SAL NO ... OLHO!MANTER O TURISMO, É DAR PORTUNIDADES A TODA A POPULAÇÃO, DE FORMA JUSTA E DEMOCRÁTICA, SE EDUCAR E GANHAR DINHEIRO, PARA TER UMA VIDA DÍGNA: É DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO!PRESERVAR A NATUREZA, PARA TODOS, É UMA QUESTÃO DE VIDA OU MORTE. NO CASO DO TRAIRI, QUE DEPENDE DO ECO-TURISMO, É, TAMBÉM, PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL! É PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL!Por que será que quando falamos que somos contra a instalação de eólicas em nossas dunas e praias sempre aparecem algumas pessoas que, como resposta, ficam repetindo, repetindo e repetindo, como se fosse um velho disco arranhado, todas as vantagens desse tipo de geração de energia sobre todas as demais?! Sobre a energia atômica, por exemplo. Como se a gente não soubesse... É para fugir e desviar da verdadeira questão? Do ponto crítico? É para enganar os bobos, com muito "queixo"? É para esconder que o maior lucro de uns poucos está prevalecendo sobre o futuro de inúmeras comunidades e milhares de famílias? Quem foi que disse, em algum momento, que alguém no Trairi é contra energia eólica?! Que ladainha chata...Embora não sendo perfeita, como tudo na vida, quem pode ser tolo ou idiota o suficiente para ser contra esse tipo de energia? Ainda mais quando as necessidades energéticas do mundo moderno está a exigir providências urgentes, quando o Brasil está investindo no fortalecimento de sua matriz energética e a energia dos ventos é uma grande oportunidade para nosso Estado. O problema, que muita gente parece ainda não conseguir enxergar, é que a forma como, muitas vezes, esses parques eólicos são implantados, principalmente quando a prioridade é o lucro DIRETO dos empreendimentos, a todo custo e de qualquer jeito, faz com que esse tipo de energia acabe ficando não tão "limpa" nem tão "verde" como seria o justo, o correto e o desejável. Por exemplo, quando perturbam a vida das pessoas, atingindo sua saúde e sua atividade sócio-econômica, quando colocadas muito próximas das casas e dos "territórios" de subsistência. Quando afetam ferozmente a natureza e põem em risco o equilíbrio ambiental. Quando destroem ou desvalorizam as possibilidades de desenvolvimento pessoal, trabalho e renda das pessoas nas comunidades afetadas. Isso é como o SAL... Quem é contra o sal? Já imaginaram um mundo sem sal?! Será que a gente viveria? Porém, ninguém coloca sal no olho, numa ferida ou em outros lugares também inadequados, não é mesmo? Sal demais também pode causar sérias doenças, como hipertensão, por exemplo, e até matar seu usuário... Mas, por não se querer o sal de qualquer jeito, só para dar lucro ao produtor-vendedor, não se pode dizer que alguém é burro o suficiente para não entender sua importância. Assim, também, é com os aparelhos sanitárias, as populares "privadas", mas ninguém coloca uma bem no meio da sala, coloca?! Afinal, lugar de "privada" é no banheiro! Alguém não reconhece a importância dos remédios? Porém, remédio errado ou aplicado de forma inadequada, além de não curar o doente, pode matá-lo!Assim é nossa posição frente à eólicas.Por causa de suas praias, dunas, rios, paisagens, coqueiros, jangadas e, sobretudo, sua gente e cultura, o Município do Trairi tem crescido muito, ultimamente, graças ao TURISMO, não é verdade? Quantos milhões de reais o turismo tem trazido ao nosso Município, através das construções, dos empregos, dos impostos, das oportunidades de negócio, sobretudo o comércio, dos apoios aos projetos sociais, da formação profissional, da educação e da infraestrutura, compreendendo, estradas e outras urbanizações? Que outra atividade poderá levar nosso Município e sua gente adiante? A pesca? Indústrias, a gente estando tão longe dos grandes centros consumidores? Agricultura? O quê, senão o Turismo? Os impostos gerados pelas eólicas? Sozinhos? Então, por que no Brasil há uma das maiores cargas tributárias do mundo, com o País "cheio" de dinheiro, e não temos educação (escolas), sáude (hospitais, postos de saúde), segurança, trabalho, moradia, transportes, saneamento básico (água e esgoto) que prestem?! Onde estão os impostos? É lógico que a arrecadação de imposto é uma coisa boa para o Município, mas não é garantia de melhoria de vida para o povo. Ninguém é contra a arrecadação de impostos, principalmente quando são bem aplicados e geridos. A questão é: por que, então, não colocar as eólicas num lugar que não prejudique tanto uma atividade de tanto benefício traz às populações, podendo o Município ficar com as duas?As eólicas não geram trabalho e renda e, se colocadas nos atrativos naturais e turísticos, espantarão o turismo de boa qualidade, aquele que vem de fora e constrói postos de trabalho, contrata passeios de buggy, compra artesanato, se hospeda, patrocina projetos socio-educacionais, valoriza artistas da terra, come nos restaurantes etc. etc. etc.Se o ECO-TURISMO, e não o turismo religioso, ou o de negócios, ou qualquer outro tipo de turismo tem sido nosso grande atrativo, por que, então, permitir que as eólicas sejam colocadas justamente em cima de nossos símbolos-atrativos turísticos?!!!!! De nossas riquezas e patrimônios ECOLÓGICOS?!!! Aquelas belezas e tesouros que trazem gente de bem longe para deixar bastante grana na comunidade? Ainda mais quando há muitos outros lugares mais adequados e extremamente viáveis?! Por que o povo trairiense não pode ganhar com as duas atividades, em vez de matar uma, justamente a que dá mais oportunidades de educação, trabalho e renda, que é o Turismo, justamente para ceder maior lucro aos grandes empreendedores de fora?!!! É um absurdo!!!!Você sabia que na Europa e nos Estados Unidos estão proibindo e retirando as eólicas dos locais onde elas prejudicaram a atividade turística? Justamente porque o benefício das eólicas, naqueles lugares, era bem menor do que o prejuízo causado pela desvalorização dos destinos turísticos?Você sabia que Jericoacoara, com apenas 2.500 habitantes, tem 105 hotéis e pousadas, 60 restaurantes e 75 negócios, tudo cadastrado no SEBRAE, fora os informais? Tudo porque conservaram a natureza e desenvolveram uma espécie de ECO-TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA. Porque há alguns anos a população se juntou e lutou por mecanismos legais que preservasse seu forte atrativo turístico, que é seu meio ambiente preservado. Muitos turistas vêm de bem longe só para ir para Jeri e nem ficam em Fortaleza, só para curtir suas dunas, lagoas e pedras...Sem nossa natureza: dunas, praias, lagoas e rios bem conservados, perderemos nosso encanto e nosso valor. Ninguém virá de longe para ver enormes cataventos, que tem em todo canto, e que aterraram nossas belíssimas lagoas em cima das dunas!!! O Município empobrecerá. Sem grana, sem trabalho e renda, sem educação e com a crescente insegurança que tem assolado nosso País, mais uma vez, quem puder, fugirá. Quem não puder, que é o caso da maioria das pessoas simples que nele moram, sofrerá as conseqüências. Os que lucrarem, curtirão sua grana em outras praias...
Nós que fazemos parte das comunidades litorâneas de Trairi,
estamos vivenciando um momento de muita angustia com a destruição de um dos
principais patrimônio natural e cultural que temos, nosso campo de Dunas, um
dos atrativos turístico mais belo de nossa região. Infelizmente, a cegueira
causada pela ganância, não deixa nossos governantes ver, que o que eles chamam
de solução para nós trará sérios problemas. a nossa luta é contra a instalação
de aerogeradores nas dunas, sabemos que em grande parte do nosso litoral isso
já aconteceu, o que temos são paredões de aerogeradores, padronizando nossas
praias... Flecheiras, Guajiru, Mundaú e outras comunidades de Trairi, estão na
luta, solicitando a afastamento das torres para outras áreas mais distantes...
Queremos deixar bem claro, que não estamos contra a TRACTEBEL ENERGIAS, e nem a
energia eólicas, o que não queremos é ver a destruição de um dos ecossistemas
mais valiosos que temos, e base para o nosso turismo, principal fonte de renda
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Que não adianta fazer nada... Que não adianta lutar contra
os poderosos.
O futuro das comunidades de Flecheiras, Guajiru, Mundaú,
Emboaca, Manguinhos dependem do meio-ambiente preservado para desenvolverem-se
de forma sustentável, através do ECO-TURISMO DE BASE COMUNITÁRIA, que irá
ser bastante afetado.
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